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Emprego?

Está prestes a começar um novo ano letivo. Aos que vão conhecer a realidade universitária pela primeira vez, aproveitem: é o melhor ano da vossa vida. Aos que deixaram de ser caloiros, preparem-se para mais um ano de “vida loca”. Aos que, como eu, entraram na reta final do percurso académico: a boa vida está a acabar e o mercado de trabalho, mais do que nunca, está à porta! (Serei o único completamente assustado com isto?)                 A verdade é que estou na minha última etapa de estudante universitário e continuo sem saber o que vou fazer do meu futuro. Provavelmente, trabalhar numa caixa do continente (sem querer desrespeitar as pessoas com esse ofício, mas eu não fui para a universidade para isso).                 Não se enganem: há emprego (ou, pelo menos, parece haver emprego em Viana do Castelo). Mas, emprego para o curso que estou a concluir? Nem por isso. Não vejo muitos jovens a terem oportunidades de brilhar e eu vejo muitos da minha geração com talento para a área

Nenhuma individualidade é maior que uma instituição!

Eu não pensava que ia quebrar o meu silêncio tão cedo, mas devido a toda a polémica que circula em volta do meu Sporting C.P. não consigo manter-me calado. Uma época que prometia tanto acabou manchada por acusações de falta de profissionalismo e agressões. Agora, com um Mundial à porta, a Seleção devia ser a equipa mais falada em Portugal, mas não. Assembleias para destituir um Presidente, um treinador a ir embora e nenhum outro a ocupar o seu lugar, jogadores-chave (alguns capitães e da formação) a rescindirem. Ao que o meu Sporting chegou... Nunca em 21 anos de vida vi o meu clube tão dividido. Em 2013, éramos alvo de gozo de toda a gente por causa da crise financeira. Quem me dera que estivéssemos com outra crise financeira. Pelo menos, a crise financeira parece-me ser mais fácil de resolver do que a crise interna que o Sporting atravessa neste momento. Não consigo culpabilizar apenas uma parte por toda esta situação. Todos têm culpa . O Presidente tem de perceber que a ditadura

Um Até Já!

Infelizmente, não tenho tido o tempo e a disponibilidade que gostaria de ter para dedicar a este blog. Por esse motivo e tendo em conta que estou a desenvolver um novo projeto relacionado com os e-sports, tomei a decisão de colocar este projeto em stand-by. Esse meu novo projeto, no qual espero poder contar com algumas pessoas, é uma grande aposta minha e é um projeto com o qual eu gostaria de avançar já há algum tempo. Não se preocupem de todo. Este blog continuará disponível e, talvez daqui a uns tempos, volte ao ativo. Um grande obrigado a quem se deu ao trabalho de ler os meus posts Até já meus caros, Fábio Moreira

Os “novos políticos” têm de se desmarcar dos “velhos” exemplos

A abstenção nas eleições para os órgãos universitários é uma realidade nas universidades portuguesas. Este é um problema que não termina com o fim da vida académica. É um problema que se propaga para eleições dos órgãos governativos do país. Nas últimas eleições para os órgãos de governo da Associação Académica da Universidade do Minho, fez-se história: a abstenção desceu a barreira dos 80%. Desde 2009 que o mínimo de abstenção se situava nos 81%, atingidos em 2014. Desta vez, a abstenção baixou para uns “reduzidos” 74,39%. Por outras palavras, numa eleição que conta com cerca 18 mil eleitores, só 4631 alunos votaram nestas eleições. Esta enorme abstenção foi efusivamente festejada pelos “políticos” da universidade. Apesar de não deixar ser uma vitória e um progresso no combate à abstenção, ainda há muito trabalho a fazer. É preciso cativar e incentivar os universitários a adquirirem o hábito de votar. É algo que estes “novos políticos” têm obrigação de cultivar nas mentes dos uni

Viana do Castelo

O comboio chega a Viana e os meus olhos brilham. Quem é vianense, sabe do que eu falo. Chegar, já de noite, passar a ponte velha e ver as luzes da cidade espalhadas pela paisagem. Quem é vianense, sabe o sentimento que é chegar a esta casa. Pode ter muitos defeitos, pode ser uma cidade sem vida boémia decente, mas é uma cidade bela. Confesso que em 18 anos que vivi todos os meus dias em Viana, nunca reparei na beleza da cidade. Agora só estou em Viana ao fim de semana e confesso que a melhor parte do meu fim de semana é ver o comboio a passar a ponte velha e eu olhar pela janela e ver as luzes da cidade espalhadas pela vista. Vinte mil memórias surgem na minha mente. Ver as luzes citadinas significa muito. As saudades que tinha de estar aqui, o meu quarto na casa dos meus pais, a comida da minha mãe na mesa, a família reunida à refeição, a cadela aos saltos a ver quem é que lhe dá um bocado de pão. Outras memórias surgem. Dias passados no barracão dos touros com amigos de outrora e

Um nada sobre tudo ou um tudo sobre nada?

Para mim, o melhor sítio para pensar é num comboio. Mais propriamente, num dia de chuva, numa carruagem vazia de um  comboio madrugador. A chuva bate levemente na janela da minha carruagem. E então, mil e um pensamentos disparam na minha mente como balas numa zona de guerra e surgem na minha cabeça. "É agora", penso eu para os meus botões. Pego na minha mochila, tiro um caderno e uma caneta e começo a escrever. A escrever sobre tudo, a escrever sobre nada, lá vou eu nesta viagem para casa. Começo a escrever sobre o exame que acabei de fazer. Que se dane o Mills, o Watlzlawick e essa companhia toda. Se tudo correr bem , nunca mais oiço falar nesses senhores. Calma! O comboio finalmente arrancou. Arranca também uma nova ideia. Sobre o quê? Futebol? Amigos? Não! Estou farto desses temas habituais de reflexão. Levanto a cabeça. "Desculpe, posso sentar-me?", diz-me uma senhora que acaba de entrar no comboio. Limito a minha resposta a um simples "sim" e volto

Pânico interior apodera-se de mim

Mas que dia, o de ontem! Dois assuntos fizeram o dia de ontem. Em primeiro lugar, Pedro Dias entregou-se às autoridades, afirmando nunca ter cometido um crime. Vamos esperar para ver se isso é verdade. A única coisa de bom na rendição de Pedro Dias é que, assim, a nossa polícia deixa de fazer figuras estúpidas. Daqui a uns meses, o pessoal já se esquece que ele praticamente gozou com as forças policiais, não se preocupem. O segundo tópico do dia de ontem (E foi este tópico que me deu uma necessidade enorme de voltar a escrever) é a eleição de Donald Trump para Presidente dos EUA, durante os próximos quatro anos. Sobre isto tenho muito a dizer. Mas, em primeiro lugar, como fã de Green Day que sou, deixo aqui uma música que foi criada há uns valentes anos atrás e que hoje faz todo o sentido deste louco mundo. American Idiot - Green Day (ao que parece ainda são muitos idiotas) Continuando com o assunto em questão. Há uns meses atrás, eu afirmava que não conseguia compreender como é Don